Um erro. Quem sabe por quê? Talvez pela agitação do ônibus, pela formatação do texto, pela sua falta natural de atenção, ou pela sinfonia que tocava em seus fones. A última hipótese não é absurda. Imagine cadências de engano, crescendos que dão em nada, entradas canônicas que te fazem olhar em volta e atentar aos materiais — esses humanídeos que pulsam no pequeno universo de vibrações entre um autofalantezinho e tu mesmo. E os lugares que te colocam sem caminho? Te jogam numa festa, te afogam num lago. Como saber onde se está? Aí foi que tendo lido uma frase, leu-a de novo como se fosse a seguinte.