Davi Raubach
Dec 7, 2020

Um erro. Quem sabe por quê? Talvez pela agitação do ônibus, pela formatação do texto, pela sua falta natural de atenção, ou pela sinfonia que tocava em seus fones. A última hipótese não é absurda. Imagine cadências de engano, crescendos que dão em nada, entradas canônicas que te fazem olhar em volta e atentar aos materiais — esses humanídeos que pulsam no pequeno universo de vibrações entre um autofalantezinho e tu mesmo. E os lugares que te colocam sem caminho? Te jogam numa festa, te afogam num lago. Como saber onde se está? Aí foi que tendo lido uma frase, leu-a de novo como se fosse a seguinte.